sábado, 24 de outubro de 2009

Um bom dia começa no café da manhã


Para compensar o jejum noturno, alimentos energéticos são indispensáveis na primeira refeição






Tomar um café da manhã completo é obrigatório em qualquer circunstância. Sem ele, o dia não é o mesmo. “Quando bem feita, a primeira refeição do dia melhora a disposição, a atenção e a concentração”, afirma a nutricionista Andréa Andrade, da RG Nutri Consultoria em Nutrição, em São Paulo. “Pular o desjejum prejudica o rendimento físico e intelectual e estimula o consumo de alimentos menos saudáveis ao longo do dia. Sem falar na vontade de comer mais nas outras refeições.”



Essa orientação foi comprovada por uma pesquisa realizada na Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, com cerca de 500 voluntários. A conclusão foi que o risco de engordar é quatro vezes maior entre os que não têm o hábito de comer pela manhã. Dá para entender o motivo: os níveis de açúcar despencam durante a noite, quando o organismo em descanso fica sem receber uma gota de glicose.



A cada hora de sono, são consumidas aproximadamente 80 calorias para o corpo manter suas funções vitais, como a respiração, os batimentos cardíacos e a circulação sanguínea. Esse gasto não será reposto apenas com aquela xícara de cafezinho preto tomada de pé em frente à pia da cozinha. Com o nível de açúcar baixo, corpo e cérebro se ressentem e a pessoa fica desanimada durante todo o dia, além de ter dificuldade de concentração – e até dores de cabeça, enjoo e desmaios.



O bom da história é que, para evitar tudo isso, basta repor depressa o estoque de energia fornecida pelos carboidratos. Nunca deve faltar no cardápio da manhã um pãozinho ou uma fatia fina de bolo ou, ainda, dois a quatro biscoitos. Esses alimentos vão compensar seu organismo do jejum noturno e mandar glicose rapidamente para o cérebro. Para quem tem preocupação com a balança, vale lembrar que o problema não é a primeira refeição, mas o excesso. Não dá para comer todas as porções de carboidratos exigidas durante as 24 horas do dia logo no café da manhã.



Uma dica é dar espaço para alimentos ricos no nutriente, mas na versão integral. Isso garante a presença de substâncias protetoras, como as fibras. São elas que ajudam o aparelho digestivo a funcionar, afastando a ameaça da prisão de ventre, e garantem maior saciedade. Dessa forma, há menos risco de comer de forma exagerada antes ou durante o almoço.



Então, veja uma sugestão para o desjejum:



- Uma fonte de alimento energético, caso dos pães (uma unidade), biscoitos (de duas a quatro unidades) ou cereais, de preferência, integrais (uma ou duas colheres de sopa)

- Um regulador, como as frutas (uma unidade)

- Um construtor, como leite (uma xícara de chá) e derivados magros, se possível. Assim, além de garantir uma boa dose de energia, você ingere cálcio, que previne problemas ósseos; fibras, que melhoram o funcionamento do intestino; e vitaminas e minerais, que combatem doenças e envelhecimento precoce.



Fonte: trigoesaude.com.br
 
                                         O café da manhã faz o peso despencar
                                                               
Está provado: incluir boas quantidades de carboidrato e proteína na primeira (e mais importante!) refeição do dia dá mais resultado para quem quer emagrecer do que restringir os alimentos ricos no primeiro nutriente






Duvida? Pois faça como as 94 americanas gordinhas que participaram de um estudo realizado por especialistas dos Estados Unidos e da Venezuela e comprove. As voluntárias — todas sedentárias — foram separadas em duas turmas: a primeira, com 46 obesas, se limitou a um cardápio com baixíssimos teores de carboidrato durante 8 meses; a segunda adotou o desjejum proposto pelos pesquisadores ao longo do mesmo período de tempo. Em comum, ambas as dietas tinham pouca quantidade de gorduras e calorias. A diferença era a distribuição dos carboidratos ao longo do dia. Compare os dois tipos de dieta.



1. O primeiro grupo ingeriu 1085 calorias por dia com um total de 17 gramas de carboidrato. E o café da manhã? Bem, essa era a refeição mais pobre do dia, com apenas 290 calorias — 7 gramas de carboidrato, o equivalente a um pãozinho, uma fruta, um cereal e um copo de leite.

2. A segunda turma caprichou no desjejum. Foram 1240 calorias diárias. De onde elas vieram? Só em carboidratos foram consumidos 97 gramas ao longo do dia. O café da manhã concentrou nada menos do que 34 gramas desse nutriente, praticamente cinco vezes o do primeiro grupo, somando 395 calorias.



Ao final de 8 meses, as mulheres do segundo time perderam 21% do peso contra apenas 4,5% do primeiro. Isso apesar de ingerirem mais calorias e mais carboidratos. Ou seja, ninguém desse grupo passou fome. Ao contrário, elas relataram maior saciedade, especialmente antes do almoço, e menos vontade de beliscar petiscos ricos em açúcar e amido, comparadas com aquelas que não comeram direito logo cedo. Sem contar outra vantagem nutricional — e das mais importantes: as mulheres que atacaram o breakfast pra valer ainda consumiram maior quantidade de frutas, com toda a riqueza de vitaminas, sais minerais e fibras.



A conclusão da autora do estudo, a especialista Daniela Jakubowicz, do Hospital de Clínicas, em Caracas, na Venezuela, merece atenção: “Reduzir carboidratos não é um bom método para se perder peso. Durante um certo tempo, é até possível emagrecer, mas os quilos retornam rapidamente porque esse tipo de dieta torna o metabolismo mais lento. Em geral, apenas 5% das dietas com baixo carboidrato são bem sucedidas após dois anos. Mas um plano antiobesidade de longa duração depende de duas coisas: conseguir manter a saciedade e derrubar o desejo de beliscar.”



Fonte: saude.abril.com.br



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