Falta de tempo, prazos a cumprir, correria, muita correria. Normalmente é assim a vida de quem se alimenta enquanto trabalha. Esse indivíduo que corre contra o tempo provavelmente não pensa nas consequências desse hábito à saúde.
Concentrar-se ao mesmo tempo nos afazeres profissionais e na comida gera estresse, e a adrenalina é liberada no sangue. Daí aquela tensão "básica" que acompanha quem come depressa. Essa pressa, aliás, vai contra o processo digestivo, já que o correto é alimentar-se com calma.
Até porque, a mastigação é uma das fases mais importantes. Para quem não sabe, os alimentos começam a ser digeridos na boca, com a ajuda das enzimas digestivas presentes na saliva. Quando não se mastiga direito, essa primeira etapa da digestão é prejudicada. Normalmente, quem se alimenta rápido engole pedaços de comida.
Quanto maior o alimento engolido, mais suco gástrico é necessário para digeri-lo. Isso causa o aumento do PH do sangue, que fica mais alcalino. A reação seguinte é a moleza e o sono.
Portanto, comer trabalhando, não. O ideal, em vez de "beliscar", é se alimentar durante uma pausa de 15 a 20 minutos, num lugar adequado, e não em frente ao computador, por exemplo. Além de sujar o seu local de trabalho e às vezes até incomodar um colega, você pode nem sentir o gosto da comida direito. E ainda corre o risco de comer mais do que o necessário, um problemão principalmente para quem sofre ou tem tendência à obesidade.
"Por que será que estou com fome, hein?"
As causas daquela fome repentina podem ser de fundo físico e/ou emocional. A ansiedade, a preocupação excessiva, a depressão e o estresse são os fatores emocionais que mais levam à alimentação durante o trabalho, mesmo que não haja fome. Duas soluções para esses problemas podem ser a prática de esportes e comer sempre nos mesmos horários.
Se ainda assim for difícil se livrar do impulso de se alimentar sem que o corpo peça, é aconselhável procurar um terapeuta. "A compulsão por comer entrega um fundo de insatisfação em algum setor da sua vida", afirma a psicóloga Maria Lúcia Contreras, 33.
Já quanto às causas de ordem orgânica, independentemente do tipo de trabalho, há o movimento corporal, o raciocínio, a fala e o metabolismo (não importa se a pessoa está praticando alguma atividade, os órgãos têm funções a realizar 24 horas por dia). Isso tudo consome muita energia que precisa ser reposta
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