quarta-feira, 17 de março de 2010

" Por minha filha decidi a ser magra "

Após passar por uma gravidez de alto risco, Adriana não aceitou mais ser obesa e eliminou 82 kg. Resolveu que ia emagrecer, pois quase perdeu sua filha e a própria vida por conta dos 168 kg


Depois de chegar aos 168 kg, Adriana Santiago Bulbarelli decidiu não se pesar mais. Preferia não olhar para a balança, o que não resolveu nada, pois continuou a engordar mesmo sem saber seu peso. Até que se deu conta que a solução não era fugir da realidade e, sim, mudar. A bancária de 35 anos é um mulherão de 1,82 m de altura, que perdeu 82 kg depois de uma cirurgia no intestino.
Quando nasceu, Adriana era tão miúda que seus pais tinham medo que ela não sobrevivesse. Mas, isso logo mudou: ainda na infância, a menina já apresentava sinais de obesidade. "Cheguei aos 12 anos pesando 102 kg", recorda ela. E conforme foi crescendo o peso foi aumentando. As calças, quando estava obesa, não entravam. "Eu usava manequim 60, e mesmo assim, muitas vezes, não serviam", complementa.
Quando engravidou, sua pressão arterial foi às alturas. Para piorar, o médico suspeitava que Adriana tivesse com um tumor na glândula supra-renal e ela necessitava fazer um exame urgente, pois, caso fosse confirmado, a gravidez não chegaria até o fim. Para obter o diagnóstico, seria necessário fazer uma tomografia. "Marquei o exame e quando cheguei ao hospital, eu não cabia na máquina. Foi uma situação terrível, não só pelo constrangimento, mas porque eu precisava do resultado daquele exame", conta revivendo a aflição. Como não conseguiu o diagnóstico, Adriana precisou preparar o bebê para que fosse retirado prematuramente da barriga. "Tomei injeções para fortalecer o pulmão e ela pudesse nascer bem, mesmo antes dos 7 meses de gestação", relata. Foi o limite.
Depois de tudo isso, não poderia ser diferente: Adriana decidiu emagrecer.
"Eu queria ser mãe. Queria acompanhar minha filha, brincar com ela, participar de seu crescimento", diz a nossa vencedora. Afinal, ela já havia sentido na pele o quanto os quilos excedentes haviam prejudicado sua saúde e quase a fizera perder a tão esperada filha.
Depois da resolução Há três anos e com orientação médica, Adriana resolveu passar por uma cirurgia intestinal, que impede grande parte da absorção de gorduras pelo organismo. Mesmo assim, não escapou da dieta. "No início, eu sofria muito com as dores e ainda tive que mudar minha alimentação. Mas eu passei a comer melhor e, logo, apareceram os resultados. Comecei a afinar e me sentir muito mais saudável", avalia ela, que se arrepende de não ter se alimentado de forma equilibrada mais cedo.
Além da saúde, muitas coisas mudaram para Adriana. "As pessoas associam as pessoas obesas à preguiça, relaxo, incapacidade. Sofria constantemente com preconceitos", recorda-se. "Tudo era mais difícil: andar, pegar ônibus, passar em roletas, ir ao cinema, sentar em cadeiras, comprar roupas, namorar. Sem falar no cansaço, suor excessivo e os problemas mais graves como hipertensão e colesterol alto", conclui. Após perder peso, tudo isso foi revertido.
Amor pela metade Nossa Adriana conheceu seu ex-marido quando ainda estava acima do peso. Isso não foi empecilho, mas ela sabe que algo não estava completo. "Me casei gorda e fui amada gorda. Porque eu fazia tudo para ser a mais legal, engraçada, carinhosa, inteligente, amiga e bem-humorada. Mas, sei que faltava o tesão, o desejo", revela sem pudores.
"Depois que emagreci, notei que os homens passaram a se interessar mais por mim, comecei a ser olhada na rua", comemora ela que, atualmente, está separada e se dedica à filha. "Eu não quero me relacionar com ninguém agora, mas confesso que é uma delícia viver esse lado que eu desconhecia completamente", revela.
A moça passou por outras situações constrangedoras, que prefere esquecer. "As balanças de farmácia vão até 150 quilos, então, eu nem subia. Em alguns consultórios, os médicos têm balanças de açougue!", lembra Adriana, com os olhos marejados de lágrimas.
A tristeza, agora, faz parte do passado. "Tive tantas situações felizes, que superei. Poderia passar dias contando. Hoje tenho disposição para acompanhar a minha filha, correr, empinar pipa, andar de bicicleta e até brincar no balanço e na gangorra se precisar", diz radiante. "Profissionalmente, tudo melhorou na minha vida, também. Hoje, tenho um emprego que jamais teria se estivesse obesa, pois tenho que andar pra lá e pra cá visitando clientes. Sem falar da saúde, com a pressão e o colesterol normalizados", finaliza a jovem, cada vez mais jovem, Adriana.

8 comentários:

  1. boa tarde..essas hstórias nos servem de motivação...

    bjão

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  2. Nossa que história linda!!!!
    adorei!

    bjinho

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  3. Oiii amigaa que saudades do seu cantinhoo..agora estouu aqui no meu blog todos os dias.. e visitandoo vc!!
    obrigada pela sua amizade.. beeijos forçaaa sempreee!!♥

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  4. Nossa... que mudança hein!
    Motiva muito agente....

    Bom linda, vc, como sempre, me ajudando né!

    Beijo enorme

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  5. Essas histórias sempre me motivam e me dão a certeza que tomei a decisão certa.
    Bjs

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Obrigada por sua amizade!!