segunda-feira, 18 de julho de 2011

Jantar leve, ou nem tanto?

É comum ouvirmos alguém dizer que normalmente não janta. O que isso quer dizer é que não é feita uma refeição tradicional, de garfo, a pessoa limita-se a petiscar “qualquer coisa”. Confira se o faz corretamente.


A substituição do jantar tradicional (com sopa, prato principal e fruta) por lanches está a tornar-se cada vez mais frequente. A falta de tempo para preparação da refeição, a dificuldade de preparar uma refeição completa após um dia cansativo de trabalho, a comodidade oferecida pelos alimentos prontos ou semi prontos, são apenas alguns dos fatores que podem estar a contribuir para este fenômeno.
Há quem o faça por achar que uma refeição completa será mais “pesada” do que um pequeno lanche. Mas nestas questões da alimentação, quantidade não é qualidade. Um pequeno lanche constituído por um ou dois salgadinhos e por um refrigerante é, normalmente, mais calórico e menos nutritivo do quer um prato de comida “normal”.
Dependendo do tipo de trabalho que se tem e do tempo disponível para as refeições durante o dia, o jantar pode assumir diferentes graus de importância. Assim, se uma pessoa tem tempo para fazer uma refeição completa à hora de almoço e um pequeno lanche a meio da tarde, o jantar pode ser leve, apenas um complemento. Por outro lado, para quem não tem tempo de fazer tranquilamente uma refeição completa e equilibrada à hora de almoço, o jantar passa a ter uma grande importância, devendo ser uma refeição de boa qualidade e completa, ainda que seja em quantidade pequena.
Em qualquer dos casos, o jantar deve ser sempre constituído por alimentos de fácil digestão, principalmente se dorme cedo, para evitar má digestão e comprometimento do sono. Um excesso de alimentos à noite está, muitas vezes, na origem da falta de apetite que muitas pessoas sentem de manhã.
Mas estas substituições não são sempre bem feitas e um dos principais efeitos que resultam daí são o ganho de peso corporal, com aumento também da taxa de gordura no sangue. Isto é resultado da composição dos referidos lanches, que podem ser leves no peso mas que são normalmente constituídos por alimentos de alto valor calórico, com grandes quantidades de gordura adicionadas e/ou escondidas.
Um exemplo típico do que acaba de ser dito são as refeições constituídas por pão ou tostas, barradas gentilmente com manteiga ou queijos gordos, ou charcutaria variada, compotas e geleias, etc.
Como esta refeição parece leve acrescenta-se-lhe 1 ou 2 iogurtes, ou 1 copo de refrigerante, ou 2 peças de fruta, ou uma taça cheia de cereais com leite, ou 1 ou 2 croquetes (tão pequeninos!),... e o total de calorias ingeridas é quase sempre superior ao que seria se comesse uma refeição tradicional.
Como deve ser afinal o jantar?
De uma forma geral, o jantar deve ser uma refeição leve, constituída por alimentos de fácil digestão e em pequenas ou moderadas quantidades, em função das necessidades de cada um.
Coma em quantidades moderadas alimentos ricos em hidratos de carbono complexos e pobres em gorduras saturadas. Assim, privilegie as massas, o arroz, o pão de mistura ou integral, acompanhados com vegetais (na forma de saladas, sopas, legumes cozidos) temperados com um pouco de azeite. É importante haver uma fonte de proteínas que contenha pouca gordura e colesterol. Assim, acrescente um pouco de carne magra, peixe, lacticínios pouco gordos (leite, iogurtes, queijos magros).
A fruta pode completar a refeição, especialmente se ainda não tiver comido 3 peças nesse dia.


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